Os cães e gatos com focinho achatado, conhecidos como braquicefálicos, podem apresentar dificuldades respiratórias que afetam a qualidade de vida deles. Esse tipo de problema é mais comum do que se imagina, principalmente entre raças como o Bulldog Francês, Pug, Shih Tzu e Boxer. Neste blog, vamos explicar os principais motivos por trás da respiração ofegante desses animais e o que você pode fazer para ajudá-los.
O que é a síndrome braquicefálica?
Primeiramente, é importante entender o que significa ser um animal braquicefálico. Cães e gatos com essa característica possuem um focinho mais curto, afetando a estrutura das vias aéreas superiores. Essa formação faz com que o ar tenha mais dificuldade para passar pelas narinas e pela traqueia, o que pode resultar em dificuldade para respirar e até mesmo em ofegação excessiva.
A anatomia do focinho achatado
No caso dos cães e gatos braquicefálicos, a anatomia do focinho não é apenas uma questão estética. Além de um focinho achatado, esses animais também podem ter uma laringe e traqueia mais estreitas, o que dificulta ainda mais a respiração. Quando essas condições estão presentes, o risco de complicações respiratórias é muito maior e o animal pode sofrer de diversas condições, como o colapso da traqueia ou o aumento das amígdalas, o que pode agravar a situação.
Sintomas comuns em cães e gatos de focinho achatado
Se seu animal de estimação está com dificuldades para respirar, vale a pena observar alguns sinais mais específicos:
1. Ofegação excessiva
Embora a ofegação seja um comportamento normal em cães e gatos, especialmente após brincadeiras ou exercício físico, ela se torna preocupante quando é excessiva ou contínua, mesmo em repouso.
2. Dificuldade para respirar
Animais braquicefálicos podem apresentar dificuldade para respirar devido à obstrução das vias aéreas. Isso pode ser notado quando eles respiram com mais esforço, em especial quando estão tranquilos.
3. Ronco e apneia
O ronco intenso durante o sono ou episódios de apneia (pausas na respiração) são comuns nesses animais. Isso ocorre porque as vias respiratórias estão comprometidas e o fluxo de ar é reduzido durante a noite.
4. Tosse ou gritinhos
Alguns cães e gatos com focinho achatado podem começar a tossir ou emitir sons estranhos, como gritinhos ou arfadas, devido ao esforço de tentar respirar.
Avaliação clínica completa
O primeiro passo é uma avaliação completa do animal. Um veterinário da CAEMV realizará uma análise detalhada dos sintomas, verificando as condições físicas do animal, como o tamanho das narinas e da laringe, além de realizar exames complementares como radiografias e endoscopia para observar o trato respiratório.
Tratamento personalizado
Após o diagnóstico, o veterinário irá sugerir o tratamento mais adequado, que pode incluir desde terapias de suporte, como a administração de medicamentos, até procedimentos cirúrgicos para corrigir deformidades nas vias respiratórias. Em casos mais graves, a cirurgia pode ser necessária para ampliar as narinas ou corrigir problemas na traqueia.
Prevenção de crises respiratórias
Além do tratamento, a equipe da CAEMV também orienta os tutores sobre medidas preventivas. Manter seu pet em ambientes frescos e evitar exercícios excessivos durante os dias mais quentes pode fazer toda a diferença na prevenção de crises respiratórias. Além disso, a alimentação balanceada e o controle do peso também ajudam a reduzir os riscos de complicações respiratórias.
Como você pode ajudar seu pet em casa?
Embora o tratamento veterinário seja fundamental, existem algumas atitudes que você pode adotar em casa para ajudar o seu pet a respirar melhor e prevenir crises de ofegação.
1. Evitar ambientes quentes
O calor excessivo pode agravar a dificuldade respiratória dos animais braquicefálicos. Certifique-se de que seu pet tenha acesso a um ambiente fresco, ventilado e com água sempre à disposição.
2. Evitar exercícios intensos
Evite exercícios físicos em excesso, principalmente durante os dias mais quentes. Raças braquicefálicas têm mais dificuldade para manter a temperatura corporal equilibrada, o que pode resultar em dificuldades respiratórias.
3. Mantenha o peso ideal
O sobrepeso pode agravar ainda mais os problemas respiratórios. Por isso, manter seu pet em um peso saudável é fundamental. Consulte sempre um veterinário da CAEMV para orientações sobre a alimentação adequada.
Quando procurar a CAEMV?
Se a dificuldade respiratória do seu pet já está sendo notada, não hesite em procurar a ajuda de um especialista! Nós da CAEMV estamos prontos para fornecer todo o suporte necessário, com atendimento humanizado e especializado para o bem-estar do seu animal! Agende uma consulta com nossos veterinários especializados e descubra o melhor tratamento para o seu pet!